Num dia histórico para o atletismo, Kelvin Kiptum bateu o recorde mundial da maratona na icónica corrida de Chicago. O atleta queniano, patrocinado pela Nike, cruzou a linha de chegada com um tempo espantoso, eclipsando o anterior recorde estabelecido por Tigist Assefa na Maratona de Berlim. Este feito não só consolida Kiptum como um dos melhores corredores de longa distância do mundo, como também coloca Nike de novo no topo do ranking das marcas de running, desafiando o recente domínio da Adidas.
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Ir al recomendadorUm golpe para a Adidas
A victoria de Kiptum, possivelmente num protótipo do novo Nike Alphafly 3, acontece poucas semanas depois de Tigist Assefa Adidas ter estabelecido um novo recorde mundial na Maratona de Berlim. O feito de Assefa catapultou Adidas para o primeiro lugar no mundo da running, gerando um grande interesse no seu portefólio de sapatilhas, especialmente o Adidas Adizero Adios Pro Evo 1 No entanto, o feito de Kiptum em Chicago equilibrou a balança, provando que a rivalidade entre a Nike e a Adidas está mais viva do que nunca.
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Zapatillas running más vendidas del mesA corrida das grandes marcas
O duelo entre Nike e a Adidas não é apenas sobre atletas, mas também sobre tecnologia e inovação em ténis de corrida. Enquanto Adidas tem vindo a ganhar terreno com os seus modelos de sapatilhas de alta tecnologia, Nike respondeu com a sua própria linha de calçado avançado, que foi crucial para a victoria de Kiptum. Este novo recorde mundial realça a importância do investimento em I&D por parte destas marcas líderes e a forma como este investimento se traduz em desempenho na pista.
O legado de Kiptum
Kelvin Kiptum não é alheio ao sucesso, mas a sua victoria em Chicago coloca-o numa liga própria, agora uma batalha entre 2 maratonistas, Kipchoge e ele próprio. Ao bater o recorde mundial, Kiptum não só provou o seu próprio calibre como atleta de elite, como também elevou a fasquia para as futuras gerações de corredores. O seu feito será recordado como um dos pontos altos da história da maratona e do desporto em geral. Mas parece que não vai ficar por aqui. E o facto é que este recorde, com apenas 23 anos de idade, pressagia um presente e um futuro espectaculares.
Nike devolve-o à Adidas... Mas é pior do ponto de vista do marketing.
Com a Maratona de Nova Iorque ao virar da esquina, todas as atenções estarão viradas para quem assumirá a liderança desta emocionante rivalidade - conseguirá Adidas recuperar o seu título ou continuará a Nike a dominar a cena mundial do running? O que é certo é que a competição está mais renhida do que nunca e os fãs de running têm muito por que esperar nos próximos meses.
Onde Nike não tem conseguido vencer a Adidas é na batalha do marketing. Enquanto Assefa exibiu as suas sapatilhas na meta e até beijou o Adidas Adizero Adios Pro Evo 1 numa fotografia que ficará para a história, pouco ou nada se viu da parte de Kiptum em relação às suas sapatilhas. Nem um gesto, nem um único aceno comercial ao calçado que, sem dúvida, o ajudou a estabelecer o novo recorde mundial. A marca americana também não transmitiu até à data qualquer informação sobre o modelo. Adidas soube, sem dúvida, explorar o seu recorde mundial na maratona feminina de Berlim muito melhor do que Nike. Pelo menos até agora.
A victoria de Kelvin Kiptum na Maratona de Chicago é uma demonstração clara do que vamos ver nos próximos anos. Este novo recorde mundial não é apenas um fator de mudança para Kiptum e para a Nike, mas também estabelece um novo padrão para o mundo running. Conseguir correr menos de 2 horas numa maratona parece estar mais perto do que nunca e já há um homem que pode tirar esse sonho ao grande Eliud Kipchoge.
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