Já alguma vez se perguntou o que faz com que um sapatilha de running seja melhor do que outro, consoante as suas características? Por trás de um sapatilha há um trabalho que inclui equipas de engenharia de produto, análise e desenvolvimento de materiais, design, fabrico, testes... Não se trata de magia, mas da ciência por detrás de cada elemento que compõe a sua conceção. Compreender a anatomia de um sapato sapatilha de running é essencial para selecionar o sapato que melhor se adapta às suas necessidades e ao seu estilo de corrida. Por isso, vamos mostrar-lhe os diferentes elementos que compõem um sapatilha e como cada uma destas partes deve ser tida em conta na escolha de um modelo ou de outro.
Parte superior
Imagine uma luva que se adapta ao seu pé. A parte superior deve ser uma extensão de si, oferecendo apoio, ajuste, mas sem pesar, e permitindo que o seu pé respire corretamente. Deve envolver o peito do pé sem irritar ou fazer barulho.
Não se trata apenas da "pele" do sapatilha, mas de uma rede de apoio que abraça o pé. Deve ser suficientemente flexible para permitir movimentos naturais, mas suficientemente firme para manter o pé no sítio.
Caixa dos dedos
Faz parte da parte superior, mas tem uma função fundamental. Pense na liberdade que os dedos dos pés precisam de ter para se moverem em cada passada. Uma biqueira adequada é como uma boa casa para os dedos dos pés: espaçosa e confortável, onde podem mover-se livremente sem se sentirem pressionados e facilitando o movimento natural do pé ao executar o ciclo da passada.
O seu design é mais do que apenas espaço; é liberdade para os dedos dos pés, permitindo a dispersão da carga em cada passo, vital para a biomecânica de um corredor.
Língua
A língua de um sapatilha de running, muitas vezes negligenciada, é um componente vital que desempenha um papel importante no conforto e na funcionalidade do sapato. Embora possa parecer uma simples peça de material, a língua desempenha várias funções críticas:
Contraforte do calcanhar
Este é o seu escudeiro na batalha contra terrenos irregulares. Proporciona um abraço seguro ao calcanhar, mantendo o pé firme e sob controlo, independentemente da forma como pisa o solo.
Proporciona assim estabilidade e proteção. Uma peça fundamental para quem necessita de controlo na parte de trás do pé, essencial para uma pisada segura e estável.
Sola exterior
Provavelmente a área mais exposta e mais atingida de um sapatilha de running. Tem de ser resistente, sim, mas também tem de oferecer uma boa aderência, para que cada passo seja seguro e fiável.
A parte que interage diretamente com o solo, seja ele asfalto, pedra, terra.... Deve, por isso, ser resistente à abrasão e concebida com padrões que se alinhem com o seu estilo de corrida, quer para maior aderência, quer para facilitar uma transição mais rápida da passada.
Nos últimos tempos, o peso da sola tem sido um dos elementos mais trabalhados. Procuram-se compostos que ofereçam a combinação de aderência e durabilidade com o menor peso possível. Muitas vezes esta dinâmica da procura da máxima leveza faz com que as marcas apostem em solas que não cobrem completamente toda a forma do sapatilha e que são colocadas apenas nas zonas onde vai haver mais desgaste.
É muito importante conhecer a forma como corremos porque, por exemplo, se corremos a aterrar com o calcanhar, não faz muito sentido comprar um sapatilha onde se propõe a aterragem com o dedo do pé ou com o meio do pé porque é provável que tenha menos proteção ou menos material na zona do calcanhar. Um exemplo extremo seria o Adidas Adizero Adios Pro Evo 1
Sola intermédia
É aqui que a magia do amortecimento ganha vida. É o núcleo de cada aterragem suave e de cada descolagem enérgica. Não se trata apenas de uma camada de espuma; é o seu amortecedor pessoal contra o terreno que enfrenta.
A sola intermédia é o epicentro do amortecimento nos sapatilhas de running, uma área crítica que determina em grande medida o conforto e a eficiência biomecânica do sapato. A sua principal função é absorver o impacto gerado por cada passo, reduzindo a carga sobre as articulações e os músculos do corredor.
A escolha da entressola correcta dependerá do tipo de corredor, peso, estilo de corrida e preferência pessoal.
drop do calcanhar aos pés
O drop de um sapatilha de running, também conhecido como drop do calcanhar aos dedos ou simplesmente drop, é a diferença de altura entre o calcanhar e o dedo do pé. Este pormenor subtil mas crucial tem um impacto significativo na biomecânica da corrida e na forma como o pé interage com o solo.
Colar do calcanhar
O acolchoamento à volta do tornozelo que contribui para o ajuste e o conforto. Um bom colar evita o deslizamento do calcanhar e dá apoio ao tendão de Aquiles.
Abas de puxar o calcanhar
Permite calçar e descalçar o sapatilha com facilidade, um pequeno detalhe que melhora significativamente a experiência do utilizador.
Na RUNNEA, estamos empenhados na arte e na ciência do sapatilha de running perfeito. Não se trata apenas de comprar um sapatilha; trata-se de encontrar um acessório que se adapte a si e o ajude no seu objetivo, seja ele qual for. Agora que já sabe o essencial de um sapatilha de running, se quiser, podemos ajudá-lo a encontrar o modelo que melhor se adapta a si.
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