Não se sinta frustrado, acontece-nos a todos. Há sempre alguém no seu grupo de treino que corre mais depressa do que você. E se não for o seu grupo, isso acontece nas corridas em que participa. Neste artigo, vai descobrir uma realidade que espero que não o desanime...
O treino não é a única forma de ficar mais rápido. Existem muitos outros factores. Um deles, o treino invisível, já foi abordado no Runnea.com por António Bores. Se quiser saber mais sobre como melhorar o seu desempenho com algumas orientações diárias simples, leia o artigo AQUI.
A outra causa deve-se a diferenças genéticas. Por isso, vai ter de se habituar à ideia. A capacidade de desempenho em corridas de longa distância depende, em grande medida, da sua constituição genética. O treino físico e o treino invisível influenciam, em certa medida, o resultado final. Mas não se esqueça do que acabei de dizer: há uma percentagem que não se pode controlar.
Que diferenças genéticas é que temos?
As pessoas geneticamente mais preparadas para os desportos de resistência têm mais fibras musculares do tipo I ou de contração lenta do que as outras. Este tipo de fibras ajuda-as a absorver o oxigénio de forma mais eficiente e eficaz, pelo que se cansam mais tarde.
Por outro lado, os atletas mais bem preparados para os desportos de força ou de velocidade têm mais fibras musculares de tipo II ou de contração mais rápida. Por outras palavras, geram uma contração muscular mais explosiva, mas cansam-se mais cedo.
A chave para a melhoria através do treino físico reside no terceiro tipo de fibras musculares do corpo humano. São as fibras de tipo II. Uma mistura da primeira e da segunda e que pode ser modificada através do treino.
Se quisermos dar um exemplo de um atleta em que predominam as fibras de tipo I, podemos vê-lo nos atletas africanos de longa distância. São muito magros, quase dando a impressão de não terem quase nenhum músculo, mas são extremamente fibrosos. Por outro lado, os atletas de 100m, 200 ou mesmo 400 velocidade têm mais massa muscular, com uma predominância de fibras de tipo II.
Então, o que é que eu faço?
Não tem outra opção senão continuar a treinar, mas agora tem sempre uma desculpa quando o seu parceiro de treino o vence, que é dizer-lhe que ele não é assim tão bom porque é geneticamente mais bem dotado do que você ;)
De qualquer forma, o nosso conselho é que comece a aplicar os conselhos de António Bores e a treinar invisível.
Pode também colocar-se nas mãos de uma equipa de treinadores e nutricionistas profissionais que o ajudarão a melhorar de forma saudável. Em Runnea.com dispomos de RUNNEA CADEMY, uma aplicação de treino na qual uma equipa de treinadores e nutricionistas liderada por técnicos com provas dadas como Arturo Casado (treinador de atletas de elite e ex-atleta profissional Campeão Europeu de 1500m) o ajudará a alcançar os seus objectivos. Não só com treinos personalizados e um treinador à sua disposição, mas também com uma equipa de nutricionistas e uma academia com conteúdos exclusivos e uma comunidade de atletas como você com quem pode partilhar treinos e experiências.
